Jatobá

O jatobazeiro, árvore comum do Cerrado, além de fornecer frutos com polpa farinácea na culinária, é também importante por outros aspectos. Pelo ferimento de seu tronco fornece uma resina conhecida como “jutaicica” ou “copal” empregada na indústria de vernizes. Seu tronco também fornece madeira dura, pesada (densidade média de 0,95 g/cm3), de cor vermelho-pardacenta, muito durável quando fora do chão, utilizada para construção pesada, vigas, assoalhos, carrocerias, móveis, etc. Sua casca fornece corante amarelo. Sua resina, folhas e sementes são utilizadas na medicina caseira. A polpa das sementes é rica em cálcio e magnésio e além de fornecer alimento a fauna, é ótima para alimentação humana. Seus frutos são comercializados em feiras regionais de todas as regiões onde ocorre esta planta. A polpa é consumida “in natura” e na forma de geléia, licor e farinhas para bolos e mingaus. Nome Científico: Hymenaea stigonocarpa. A palavra Hymenaea deriva de “hymen” com o significado de “deus das uniões” em alusão às duas folhas unidas, característica das plantas deste gênero. O nome popular “jatobá” é originário da língua guarani com o significado de “folha dura” ou “árvore de fruto duro”. As folhas são ásperas ao tato e de consistência quebradiças ao dobrá-las. Os frutos variam de 7 a 20 centímetros de comprimento e de formato sub cilíndrico. A cor da casca dos frutos em desenvolvimento é verde e à medida que se aproxima da maturação, torna-se marrom. No interior de cada fruto contém 1 a 6 sementes envoltas por uma polpa seca, farinácea, comestível, de sabor e cheiro característicos. As sementes são de arredondadas a ovais, com 1,5 a 2 centímetros de comprimento e de cor castanho a preta. Dizem que a folha do jatobá parece um par de pulmões, o que já indicaria suas propriedades medicinais no fortalecimento das vias respiratórias superiores e aparelho cardiovascular. Fonte: portalsaofrancisco.com.br/biologia/jatoba